domingo, 10 de abril de 2011

MASTURBAÇÃO: SANTO REMÉDIO PARA DISTÚRBIO DO SONO


Apesar de já estarmos no século 21, um tema, em especial, ainda não deixou de ser tabu: a masturbação. "Cinco-contra-um", "descabelar o palhaço", "fazer justiça com as próprias mãos", "tocar umazinha", "dedilhar"... Enfim, a expressão utilizada para descrever o ato de dar prazer a si mesmo é o que menos importa. Homens e, principalmente, mulheres tratam o assunto com vergonha e, até mesmo, um certo grau de preconceito. O que essas pessoas não sabem é que, ao invés de "fazer nascer pelos na mão", aliviar as tensões do dia pode ser benéfico para a saúde.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram recentemente que a masturbação e, por analogia, a prática sexual podem amenizar os sintomas da "Síndrome das Pernas Inquietas". Mesmo a doença atingindo cerca de 5% da população mundial, a maioria dos pacientes ainda se nega a discutir o tratamento à base de prazer sexual. A recusa momentânea, no entanto, não está impedindo que médicos de todo o mundo estejam se empolgando com o novo método.
- A teoria brasileira é de que a liberação de dopamina com o orgasmo pode dar um sono mais tranquilo para esses pacientes. A mim, parece uma linha de raciocínio muito razoável e plausível - afirmou o Dr. Mark Buchfuhrer, da Califórnia, nos Estados Unidos.
O médico, porém, adverte para os riscos da auto-medicação. Afinal, não é para ninguém sair por aí desistindo de ir ao médico e se tocando por conta própria. Há casos e casos, e o médico ainda precisa ser consultado sobre o melhor tratamento.
- Ainda não foi descoberta a causa que leva ao surgimento da doença. Por isso, fica difícil dizer que, neste caso, a masturbação é a última maravilha do mundo. Seria uma irresponsabilidade afirmar que quem sofre dessa síndrome não está transando, ou se masturbando, o suficiente. Temos que analisar cada paciente - concluiu.
A "Síndrome das Pernas Inquietas" é um distúrbio neurológico do sono. A doença causa uma sensação de dor e queimação nos membros inferiores, fazendo com que a pessoa não consiga ficar sem mexer as pernas. (Rafael Marques) 
Por Pablo Rocha

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