Pergunto-me o que William Shakespeare, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Pablo Neruda e tantos outros pensavam quando traçavam sobre o papel versos tão profundos e solenes sobre o sentimento mais difícil de se compreender e entender, o amor!
Ao ler textos e poesias de tais pensadores meus olhos começam a devorar tais palavras enriquecendo e inspirando minha alma, me motivando, a escrever mais e mais.
De fato é um sentimento lindo, perfeito, puro mas no entanto, confuso e até mesmo doloroso.
O amor de fato machuca, nos sentimos um lixo quando isso acontece e procuramos outros sentimentos afim de preencher a lacuna deixada por tal sofrimento, e a partir daí passam por nossas cabeças os sentimentos mais confusos e estranhos que por fraqueza deixamos que nos consumam. Sim Fraqueza! Chamariam-me de louco agora, me julgariam dizendo que não entendo sobre o que falo ou até mesmo não me ouviriam mais!
O que tento expressar aqui não é que o sofrimento causado por amor seja a expressão de nossa fraqueza humana e sim pelo contrário, é uma expressão de nossa própria humanidade, nosso sinal de fortaleza, o que desejo expressar é se deixar tomar e controlar por nossa angústia, cair nunca foi o problema, o problema sempre foi permanecer no chão como se o mundo tivesse chegado ao fim!
Certa vez em uma palestra uma pessoa chamada Laura, em um tom desafiador me questionou o porquê de amarmos? E como confrontarmos os nossos sofrimentos quando parecem ser tão mais fortes que nossa própria vontade? Essas duas perguntas me deixaram silente, não sabia o que responder, tentei traçar palavras bonitas que não conseguiam convencer nem mesmo a brisa ali presente! Três anos depois refletindo e vivendo esse assunto consegui achar respostas que se encontravam distantes, a primeira delas encontrei quando parei de tentar definir o amor e sim vivê-lo, como bem dizia Drummond o amor não pode ser expresso numa simples folhas de papel ou até mesmo o famoso trecho de Fernando Pessoa onde ele diz que quem ama nunca sabe o porque ama, o amor vale a pena porque nos completa e mesmo sem podermos compreende-lo é ele quem dá sentido a nossa vida, talvez o maior segredo de nossas vidas é que a felicidade se encontra naquilo que não podemos ver!
Quanto à segunda pergunta, essa me deu ainda mais trabalho para responder, sobre esse caminho só pode responder quem já passou por ele, eu infelizmente tive esse dissabor, mas não me arrependo de tê-lo tido porque me fez entender melhor a vida, sei bem como dói pisar em pedras pontudas e ter o sangue escorrendo pelos pés e sem nenhum local que ofereça descanso. Neste momento de minha vida aprendi que o método para superá-lo é ainda mais difícil, é preciso força de vontade, determinação ainda que tudo pareça sem solução e o mais difícil que é o não se entregar a dor. Aprendi ainda que os apoios que procuramos existem e nós muitas vezes não conseguimos ou não queremos ver, nossos amigos que de braços estendidos estão sempre a postos prontos para nos levantar. Com certeza se pudesse voltar três anos atrás essas seriam as respostas que Laura teria ouvido de mim.
Lembrem-se sempre, amor implica coragem, que implica em não desistirmos de lutar ainda que a batalha pareça vencida, foi assim que os grandes autores citados por mim no início deste texto pensavam, grandes homens também sofrem, têm conflitos mas não deixam que a vida se torne menos digna por causa de seu sofrimento! Lute sempre!
João Af. Maia
Ao ler textos e poesias de tais pensadores meus olhos começam a devorar tais palavras enriquecendo e inspirando minha alma, me motivando, a escrever mais e mais.
De fato é um sentimento lindo, perfeito, puro mas no entanto, confuso e até mesmo doloroso.
O amor de fato machuca, nos sentimos um lixo quando isso acontece e procuramos outros sentimentos afim de preencher a lacuna deixada por tal sofrimento, e a partir daí passam por nossas cabeças os sentimentos mais confusos e estranhos que por fraqueza deixamos que nos consumam. Sim Fraqueza! Chamariam-me de louco agora, me julgariam dizendo que não entendo sobre o que falo ou até mesmo não me ouviriam mais!
O que tento expressar aqui não é que o sofrimento causado por amor seja a expressão de nossa fraqueza humana e sim pelo contrário, é uma expressão de nossa própria humanidade, nosso sinal de fortaleza, o que desejo expressar é se deixar tomar e controlar por nossa angústia, cair nunca foi o problema, o problema sempre foi permanecer no chão como se o mundo tivesse chegado ao fim!
Certa vez em uma palestra uma pessoa chamada Laura, em um tom desafiador me questionou o porquê de amarmos? E como confrontarmos os nossos sofrimentos quando parecem ser tão mais fortes que nossa própria vontade? Essas duas perguntas me deixaram silente, não sabia o que responder, tentei traçar palavras bonitas que não conseguiam convencer nem mesmo a brisa ali presente! Três anos depois refletindo e vivendo esse assunto consegui achar respostas que se encontravam distantes, a primeira delas encontrei quando parei de tentar definir o amor e sim vivê-lo, como bem dizia Drummond o amor não pode ser expresso numa simples folhas de papel ou até mesmo o famoso trecho de Fernando Pessoa onde ele diz que quem ama nunca sabe o porque ama, o amor vale a pena porque nos completa e mesmo sem podermos compreende-lo é ele quem dá sentido a nossa vida, talvez o maior segredo de nossas vidas é que a felicidade se encontra naquilo que não podemos ver!
Quanto à segunda pergunta, essa me deu ainda mais trabalho para responder, sobre esse caminho só pode responder quem já passou por ele, eu infelizmente tive esse dissabor, mas não me arrependo de tê-lo tido porque me fez entender melhor a vida, sei bem como dói pisar em pedras pontudas e ter o sangue escorrendo pelos pés e sem nenhum local que ofereça descanso. Neste momento de minha vida aprendi que o método para superá-lo é ainda mais difícil, é preciso força de vontade, determinação ainda que tudo pareça sem solução e o mais difícil que é o não se entregar a dor. Aprendi ainda que os apoios que procuramos existem e nós muitas vezes não conseguimos ou não queremos ver, nossos amigos que de braços estendidos estão sempre a postos prontos para nos levantar. Com certeza se pudesse voltar três anos atrás essas seriam as respostas que Laura teria ouvido de mim.
Lembrem-se sempre, amor implica coragem, que implica em não desistirmos de lutar ainda que a batalha pareça vencida, foi assim que os grandes autores citados por mim no início deste texto pensavam, grandes homens também sofrem, têm conflitos mas não deixam que a vida se torne menos digna por causa de seu sofrimento! Lute sempre!
João Af. Maia
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