quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mais um acréscimo... Uma construção!



Eis que continuo com essa estranha mania de acordar e escrever sobre a vida. Agora a pouco mesmo eu parei pra pensar e refletir sobre a quantidade de coisas que deixam a gente pra baixo sem necessidade alguma. Eu sei que não há mal que dure pra sempre mas as vezes a gente insiste em ficar triste. Muitas vezes, deixamos de fazer o que queremos com medo do que os outros vão pensar. Às vezes a gente se rotula em praticamente tudo, com receio de como os outros vão encarar cada palavra ou a nossa atitude. 
Diante disso a gente se sente preso, há dias que o que a gente acha que precisa para se sentir bem, é de uma saída a noite, dá aquela valorizada na roupa, uma capricha na maquiagem e fazer aquele joguinho de sedução, dai a gente meche no cabelo e capricha no batom vermelho. Quando chega na balada, sorri com as amigas e ai começa uma tentativa de conversa aqui, outra ali. Mas a falta de conteúdo domina a situação, também a falta de olhos nos olhos. De longe se percebe a futilidade e a ausência da conquista. Então você começa a perceber que os outros deixaram de ser tão interessantes pra você.
Dai a gente começa pensar mil coisas que nos deixa cabisbaixa e algumas dúvidas surgem à cabeça e começa o desespero. O que será que tem de errado comigo? Será que estou feia? Será que essa roupa me engordou? Ou sera se sou mesmo chata? As dúvidas se multiplicam. E aí chegamos à conclusão de que a gente se preocupa muito com o que os outros acham da gente e esquecemos de que quando não agimos com naturalidade e forçamos algumas situações a vida perde o sentindo. A vida é muito curta pra a gente ficar se preocupando em fazer joguinhos para agradar o outros. 
Quando eu vejo esse tipo de comportamento eu nem aperto o start, pois eu sei que só tenho uma vida pra ficar ai perdendo tempo me preocupando em agir da forma forçada para atrair a atenção de alguém que não merece a minha atenção. Os tempos mudaram, e parece que com eles, o amor próprio foi junto. É normal que a gente erre mesmo afinal, não somos absolutos, a gente se enche de dúvidas, de motivos e argumentos. Mas vida é muito simples, a gente é que faz questão de complicar. Se é pra jogar, é melhor se jogar. Se jogar no que te faz bem, sem medo de tentar. As tentativas existem para serem usadas e abusadas. Aproveitem enquanto elas ainda são de graça. Porque mesmo que você perca alguma coisa, pode acreditar, no final você ainda sai ganhando. Ninguém melhor do que você mesmo para saber o que te faz feliz de verdade. E os outros? são apenas os outros. Então devemos nos importar com o que realmente vale a pena.

_Polly Borges

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