terça-feira, 27 de setembro de 2011

Minha “Doce” amiga Camila

Tem dias que não tem jeito, não adianta querer enfeitar demais,falar demais ou querer escrever demais sobre alguém simples. É bem verdade que um dia eu nunca me julgaria amigo de alguém que um dia eu pensei: Essa daí deve ser chata! Tem uma cara de Patricinha! Mas felizmente a vida me fez engolir essas palavras, e me fazer repensar, numa série de coisas, mas enfim esse texto não é sobre mim, ou sobre o que aprendi, mas sobre como aprender a dar valor em pessoas que são melhores que a gente, e porque não utilizá-las como exemplo, e é assim que começo a traçar linhas sobre minha “doce” amiga Camila.
É deveras impressionante, quando conheci essa pequena andando pelos corredores da faculdade, nunca pensei que fosse me afeiçoar tanto, mas a necessidade faz o herói, não podia me dar ao luxo de ser um anti-social, foi quando resolvi romper o véu do silêncio e começar a conversar, já de cara parecia um jogo e truco, e eu não sei jogar cartas, a menina parecia imbatível nem mesmo as piadinhas do Google conseguiam vencer a brutalidade dela, já pensava que essa tinha sido a maior burrice que eu já havia cometido! E o tempo foi passando, o feroz carrossel da vida foi se abrindo, e finalmente resolvi abrir um pouco desse coraçãozinho ruim pra essa menina, não bastaram muitas palavras pra me recolher a minha insignificância, eu tinha acabado de descobrir um tesouro.
A simplicidade do coração dela me assustaram, e daí pra frente, fui descobrindo o quão grande essa mocinha é, ainda é bem verdade que ela continua bruta, de vez em quando até me dá medo, mas quer saber, eu não ligo! Não ligo porque, foi sendo amigo dela que pude conviver com a humildade, foi irritando ela que descobri o que é ter limite e foi quando ganhei um abraço dela que descobri o que é fazer diferença na vida de alguém. Por mais que ela exija muito de si mesma, ainda vou permanecer no pé dela, pra poder dizer que ela realmente é, e não aquilo que ela pensa, apenas uma pessoa pequena cujo coração é tão grande que deixa qualquer um no chão, que até os sábios desejariam ter e é a pessoa que tenho o privilégio de poder chamar de minha “doce” amiga Camila!


                                                                                                                   João Af. Maia

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